SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS
Lançado em 1989 o filme se passa em uma tradicional escola internato norte americana, um ex-aluno volta para assumir as aulas de Literatura de Língua Inglesa. A escola segue a ordem de disciplina e tradição. O professor John Keating propõe desde o começo uma nova forma de pensar a literatura, uma forma diferente de olhar o mundo. Afogados e confortáveis em suas vidas comuns, organizadas, os alunos são confrontados com uma nova visão, ousada e revolucionária do mestre, que além desses predicados, é uma grande autoridade em literatura.A primeira reflexão que Keating propõe aos seus alunos é a de reavaliar a importância da vida que eles levam, os sonhos, as ambições, o que eles pretendem fazer e como pretendem ser lembrados pela história, como pessoas que fizeram a vida valer a pena ou como fotografias amarelas na parede, que foram apenas coadjuvantes. Neste momento, o mestre propõe a filosofia do “Carpie Dien” que significa aproveitar a vida, aproveitar o momento, fazer valer a pena.Os alunos eram pessoas que estavam precisando exatamente disso: de uma sacudida, um choque de realidade, alguém que fizesse pensar por si próprios, que instigasse a imaginação, a reagir contra o sistema que os aprisionava.O interesse pela poesia, pela literatura, naturalmente cresceu entre os jovens, que descobriram, inclusive, que seu professor,já tinha feito parte de um lendário grupo, a Sociedade dos Poetas Mortos, então jovens, que se reuniam, faziam seu gueto para devorar seus poetas, sonhar, discutir poesia, serem rebeldes.Pensaram até a possibilidade de se ressuscitar a velha Sociedade, com eles, os novos poetas, os novos rebeldes.Mas todo este entusiasmo tem um preço. Não é demais lembrar que apesar do professor John Keating ser um visionário, a instituição educacional era tradicionalmente conservadora, gerando assim um choque entre os modelos. A escola considerava os métodos do mestre subversivos, perigosos e, como