Síndrome de Down A síndrome de Down (SD) é um distúrbio genético, e a primeira pessoa a descrever sobre a doença foi o médico John Langdon Down, em 1866. É a forma mais freqüente de retardo psicomotor causada por uma anomalia cromossômica microscopicamente demonstrável. É causada pela ocorrência de três (trissomia) cromossomos 21, na sua totalidade ou de uma porção fundamental dele, diferente do que muitas pessoas pensam, a Síndrome de Down é uma alteração genética. (ABC da Saúde, 2006). Geralmente pode ser diagnosticada ao nascimento ou logo depois por suas características dismórficas. Algumas características físicas, no entanto, são comuns a quase todos: o formato das fendas palpebrais, orelhas pequenas e malformadas, boca entreaberta com protusão de língua, baixa estatura e alterações nos dedos das mãos e pés, mesmo que em proporções diferentes, nas palmas das mãos é comum a existência de uma prega transversal denominada prega simiesca. A pele é flácida determinando o aparecimento de rugas nas frontes e os ligamentos são frouxos causando uma marcha insegura. Há também o atraso no desenvolvimento das funções motoras do corpo e das funções mentais. No que se refere à deficiência mental, embora sempre presente varia bastante quanto ao grau de severidade. E esteja certo: não há relação entre o grau de características físicas e o grau de deficiência mental de cada paciente. É essencial que nesta fase, na qual há maior independência motora, a criança tenha espaço para correr e brincar e possa exercitar sua motricidade global. A brincadeira deve estar presente em qualquer proposta de trabalho infantil, pois é a partir dela que a criança explora e internaliza conceitos, sempre aliados inicialmente à movimentação do corpo. Conforme Santana apud Wickstram (1977) enfatiza, onde existe vida, existe movimento e onde existem crianças, existe movimento quase que perpétuo. Portanto, não podemos deixar de conceituar desenvolvimento motor, que atualmente tem