Doenças no envelhecimento: doença de alzheimer e doença de parkinson
A Doença de Alzheimer e a Doença de Parkinson, mesmo que apresentem contrastes sintomáticos, ao se estudar a causa desses dois males começa-se a visualizar uma crescente semelhança entre sua causa e método de desenvolvimento. As duas são doenças que crescem exponencialmente em freqüência com o aumento da idade, tanto que o Alzheimer algumas vezes é caracterizado por alguns autores como o processo de envelhecimento acelerado das células do encéfalo causando sua degeneração e pela impossibilidade do cérebro de compensar essa falta de células. Um ponto comum entre essas doenças degenerativas é a presença de agregados protéicos resistentes á degradação pelo sistema proteossoma-ubiquitina. No Alzheimer esse agregado tem como base um peptídeo derivado de uma proteína precursora maior e no Parkinson ele deriva de uma alteração não compreendida de uma proteína normal. Apesar dos agregados protéicos presentes nos dois males causarem o mesmo resultado, a sintomática é muito diversa, o que é causado pela diferença entre os neurônios afetados pela agregação. No Alzheimer existe uma prevalência na degradação de neurônios relacionados à produção de acetilcolina, que é um neurotransmissor relacionado com as faculdades cognitivas superiores e sua insuficiência resulta na incapacidade de comunicação e deficiência na memória de curto e longo prazo. Já no Parkinson a disfunção neural acontece nos neurônios da região da substância negra em que predomina a produção de dopamina. Este neurotransmissor age estimulando tanto os movimentos desejados quanto a inibição dos indesejados, ou seja, a sua ação está relacionada principalmente com movimentos precisos em que precisa-se contrair certos músculos e relaxar outros em quantidades bem definidas. A deficiência de dopamina causa os tremores e dificuldades de mobilidade presentes nos pacientes com Parkinson
DOENÇA DE ALZHEIMER
Introdução
A doença de Alzheimer (DA) é