Doenças Desmielinizantes
Campus São Cristóvão
Docente: Eduardo A. C. Garcia
Discente: Jéssica Santos de Oliveira
Disciplina: Biofísica
Pesquisa: Doenças Desmielinizantes do Sistema Nervo Central e Periférico
Doenças demielinizantes do Sistema Nervoso Central
Esclerose Múltipla
A esclerose múltipla (EM) é uma doença auto imune, que coloca o organismo em degeneração progressiva e, ao longo prazo, impede o portador de realizar as suas atividades normais pelo acúmulo de incapacidades.
A autoimunidade da esclerose múltipla ocasiona uma reação inflamatória da chamada bainha de mielina, que pode ser identificada como uma capa que envolve os nossos condutores nervosos (que levam impulsos do corpo ao cérebro e vice-versa) e que permite uma condução mais rápida e energética dos impulsos nervosos.
No caso da esclerose múltipla, o organismo cria anticorpos contra a bainha de mielina e passa a não reconhecê-la. Pelo comprometimento dessa capa isolante, os impulsos se dispersam e o indivíduo deixa de ter controle dos comandos do cérebro.
Quadro Clínico e Diagnóstico
Os sintomas da esclerose múltipla podem imitar os de muitas doenças do sistema nervoso central. A doença é diagnosticada com a exclusão de outras doenças.
As pessoas com uma forma de esclerose múltipla chamada surto-remissão podem ter um histórico de pelo menos dois ataques separados por um período de sintomas reduzidos ou assintomáticos.
O médico pode suspeitar de esclerose múltipla se houver diminuição na função de duas partes diferentes do sistema nervoso central (como reflexos anormais) em dois momentos diferentes.
O exame neurológico pode mostrar uma função nervosa reduzida em uma ou em várias partes do corpo. Isso pode ser:
Reflexos nervosos anormais
Capacidade diminuída de movimentar uma parte do corpo
Sensação diminuída ou anormal
Outra perda de funções do sistema nervoso
Um exame dos olhos pode mostrar:
Respostas anormais das pupilas
Alterações do campo visual ou dos