esclerose multipla
As doenças desmielinizantes ocupam um lugar peculiar na neurologia, em virtude de sua frequência, da tendência de acometer adultos jovens na faixa etária entre 20 e 40 anos de idade. da diversidade de manifestações e da amplitude de questões fundamentais em neurobiologia, imunologia, virologia e na genética. Estes distúrbios têm como características a inflamação e a destruição seletiva da mielina do sistema nervoso central (SNC), sendo que o sistema nervoso periférico (SNP) é poupado para esse autor Harrison (Medicina Interna, p. 2604, vol. II) e, outros autores (Alves Leon, Diagnóstico e tratamento, p.1151, vol. III) afirmam que o sistema nervoso periférico (SNP) também é acometido. Não existem testes específicos para as doenças desmielinizantes e, o diagnóstico baseia-se no reconhecimento dos padrões clínicos típicos que uma lesão do SNC produz.
As doenças do encéfalo e da medula espinhal, que são caracterizadas pela destruição da mielina, são conhecidas como doenças desmielinizantes (DD). O critério patológico mais aceito para essas doenças é a destruição da mielina, na bainha das fibras nervosas, sendo que são relativamente preservados alguns elementos do sistema nervoso, como os neurônios e as estruturas de suporte, ocorrendo uma infiltração de células inflamatórias nas regiões perivasculares e, variadas lesões na substância branca em pequenos focos e, também em focos maiores atingindo mais de uma região. As doenças desmielinizantes clássicas incluem as doenças desmielinizantes inflamatórias auto-imunes, as doenças desmielinizantes inflamatórias de origem infecciosa e as doenças desmielinizantes de origem hereditária genética.
Essas doenças acometem o sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP), portanto, são doenças desmielinizantes inflamatórias idiopáticas do sistema nervoso central, a esclerose múltipla, a neuromielite óptica, a encefalite aguda disseminada e