Doenças da Cebola
2013
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
A cebola (Allium cepa L.), no Brasil, é considerada a terceira olerácea mais cultivada, atrás apenas do tomate e da batata em termos de produção. O principal consumo é na forma in natura, sendo consumida na forma de salada temperos e condimentos (BOING, 2002).
Amplamente cultivada no mundo, tem como centro de origem a região do Afeganistão, lugar o qual ocorre uma grande diversidade do gênero Allium, e o centro secundário de Origem se encontra no Oriente médio e Mediterrâneo (KASSAB, 1994).
Após a sua domesticação, a cebola foi levada ao norte da África, e há evidências de ter sido cultivada no antigo Egito. A partir daí os romanos disseminaram a planta pela Europa onde se tornou muito popular na Idade Média. Nas Américas foi introduzida por Cristóvão Colombo. As variedades de cebola foram difundidas pelo mundo através das viagens de comércio e lentamente a planta foi se adaptando aos mais diversos lugares dando origem às variedades crioulas. Estas variedades possuem uma grande estabilidade de produção, pois toleram varias adversidades bióticas e abióticas, produzindo em condições de baixa tecnologia. Contudo não são cultivares de alta produção (BARBIERI, et al. 2005).
Além de o consumo da cebola ser bastante grande, a produção da cebola se da, principalmente, no âmbito da agricultura familiar, sendo assim possui uma grande importância socioeconômica porque gera uma quantidade muito grande de empregos, tornando-se fundamental para o desenvolvimento das regiões produtoras (SANTOS et al. 2012).
Existem fortes evidências de que a cebola, na dieta alimentar, ajuda melhorar o desempenho mental e físico, retarda o processo de envelhecimento, auxilia na perda de peso e na resistência a doenças, ou seja, melhora o sistema imunológico do ser humano. Comparando com outras hortaliças a cebola possui um grande valor