Doenças Congênitas
“JULIO DE MESQUITA FILHO”
UNESP
PSICOLOGIA
Fabiele Gonzaga da Silva
Genética do comportamento, como estudar genes e ambiente, a herdabilidade e o tipo de herança associado
ASSIS (SP)
2014
Fabiele Gonzaga da Silva
Genética do comportamento, como estudar genes e ambiente, a herdabilidade e o tipo de herança associado
Trabalho apresentado a Universidade
Paulista Júlio de Mesquita Filho como exigência parcial à aprovação na disciplina Fundamentos Biológicos do comportamento do curso de Psicologia.
ASSIS (SP)
2014
SUMÁRIO:
QUAL A DIFERENÇA ENTRE HERDABILIDADE E HEREDITARIEDADE? O QUE SÃO MUTAÇÕES, COMO OCORREM E QUAL A SUA PRINCIPAL IMPORTÂNCIA?
A simples observação de que a prevalência de uma doença é mais alta entre os familiares de indivíduos afetados do que na população geral, sugere que fatores genéticos são importantes na sua determinação. No entanto, é preciso reconhecer que a agregação familiar não se fundamenta apenas em causas genéticas, e que o ambiente comum também contribui para a semelhança entre indivíduos aparentados. A avaliação da importância relativa que essas duas classes de fatores (genética e ambiental) desempenham na determinação de um estado mórbido é um dos objetivos centrais da epidemiologia genética. Para tanto, reconhece-se que na população geral existe uma variabilidade tal que faz com que algumas pessoas sejam afetadas e outras não, e se deseja saber que fração dessa variabilidade é atribuível a diferenças genéticas entre os indivíduos.
Uma das medidas do componente genético de uma característica (ou doença) é a herdabilidade, conceituada como a proporção da variância fenotípica devida a ação de genes aditivos.
Herdabilidade, representada pelo símbolo h², é um coeficiente genético que expressa à relação entre a variância genotípica e a variância fenotípica