Doenças congênitas do quadril, joelho e tornozelo
Doenças congênita do quadril
É um defeito mais freqüente em meninas, caracterizado pela perda de contatos normais entre a cabeça do fêmur e o acetábulo, com a cabeça se luxando progressivamente e com maior freqüência para trás (Antero versão da bacia e rotação interna do membro).
Deve-se com maior freqüência às más formações congênitas hereditárias do acetábulo e/ou da cabeça do fêmur (coxa valga), da cápsula e dos ligamentos. Pode ser unilateral ou bilateral.
A gravidade poderá apresentar-se em 3 etapas no nascimento: um quadril simplesmente frouxo, um quadril luxável e instável (sinal de Barlow) e um quadril luxado.
Associado ao conhecimento dos antecedentes familiares e das condições mecânicas obstétricas, e à pesquisa de problemas posturais associados, uma pesquisa sistemática por ocasião dos exames neonatais dos sinais clássicos (limitação da abdução, sinais de Nelaton, de Ortolani ou de Hoffa, confirmados por RX) e um diagnóstico precoce devem permitir a aplicação de um tratamento simples de abdução não forçada (manutenção das coxas em abdução ou gesso de abdução progressiva) com freqüência é suficiente.
O tratamento é basicamente ortopédico, e era utilizado o método de Lorenz de redução manual sob anestesia, seguido de imobilização gessada em três tempos, foi abandonada devido ao risco de osteocondrites. Já o método de Sammerville é de tração lenta e progressiva para fazer com eu a cabeça desça ao nível do acetábulo e ligá-la corretamente no acetábulo evitando a osteocondrites femoral. Este método obedece a três grandes princípios: lentidão, progressividade e controle. Passando por diferentes etapas:
• 45 dias - tração longitudinal c/ progressividade.
• 3 a 4 meses - gesso pélvico-podálico em abdução, rotação interna do quadril e flexão do joelho.
• Gesso de abdução com quadris livres:
- Mobilização passiva, sem dar em flexão, extensão abdução e rotação interna.
- Colocar o paciente em decúbito