Doença Mental e personalidade e Doença Mental e Psicologia, Michel Foucault
Psicologia
“Doença mental e personalidade” e “Doença mental e psicologia” Esses textos dizem que a raiz da patologia mental não deve ser buscada em apenas um conceito que lhe introduzem por ela ter um caráter parecido com outras patologias, portanto, Foucault no texto “Doença mental e personalidade” diz que se deve buscar numa reflexão sobre o próprio homem o que seria ao certo essa doença, enquanto no texto “Doença mental e psicologia” descreve que deve procurá-la em uma relação em que esteja historicamente situada entre o indivíduo o indivíduo louco e o indivíduo real. Na primeira versão, Foucault aponta os erros do passado numa raiz cientificamente segura e fundacionista, enquanto que na segunda versão ele muda o seu pensamento para uma raiz historicamente situada, ou seja, ele quer investigar o que fez a psicologia aparecer. No primeiro capítulo do texto de 54 Foucault continua afirmando que é no próprio homem que deve buscar a reflexão, ver aonde se formou e quais os motivos que causaram a doença mental no individuo, no entanto no texto de 62 propõe que a patologia deveria abandonar todas as preliminares de uma metapatologia, pois esta não esta situada no tempo passado, e com esses postulados não poderíamos estudar isoladamente sobre a doença; Seguindo esse pensamento Foucault em 62 afirma que fora do contexto histórico não existe simplesmente a essência do homem,enquanto que em 54 ele ainda acreditava que tinha como descobrir o homem verdadeiro. Já no capitulo dois o título é “A doença e a evolução” e mostra uma exposição naturalista, ou melhor dizendo a doença mental exaltando algumas características e funções enquanto que apagaria outras, sendo essa uma visão que não exclui o doente e sim que encaixa. Mas Foucault nega esse naturalismo, ele afirma que para haver a doença existem condições. E resume também que a doença mental abole certas atitudes complexas, versáteis e espontâneas, passando assim a elevar os desempenhos