doença coronariana
As doenças arteriais coronarianas (DAC) são distúrbios que envolvem a circulação das artérias coronarianas, portanto afetam a irrigação do miocárdio. Esse distúrbio é caracterizado pela diminuição do diâmetro interno da artéria coronária e ocorre principalmente devido ao acúmulo de lipídeos, componentes do sangue, células e material intercelular. No ponto onde as placas gordurosas se acumulam, há a formação de placas e o endurecimento destas, logo a parede da artéria interna engrossa, o vaso sanguíneo estreita-se e o fluxo sanguíneo fica mais lento, figura 1. O depósito de gordura pode ser lento e gradativo, sendo que em algumas pessoas não se torna ameaçador.
Figura – deposição gradual de gordura nas artérias.
Existem três períodos básicos no desenvolvimento da doença. O primeiro que se forma entre a infância e a adolescência, durante esse período há a formação de protuberâncias na camada interna da artéria. Essas protuberâncias são constituídas numa mistura de tecido conjuntivo embrionário, com alguns depósitos de gordura e de fibras elásticas desorganizadas. Na segunda fase desse período começa a surgir estrias de gordura, o resultado final é o desenvolvimento de uma pequena placa arredondada, visível a olho nu. O segundo período, conhecido como latância, ocorre entre a adolescência e o início da vida adulta, durante esse período é possível observar a presença de estrias de gordura nas artérias coronárias, embora essas lesões sejam percussoras das lesões ateroscleróticas, elas não são um bom preditor da doença, pois podem ser facilmente reversíveis. No terceiro estágio, conhecido como clínico, as placas se tornam fibrosas e são dificilmente revertidas, surgindo as manifestações clínicas da doença, como angina no peito, infarto agudo do miocárdio e morte súbita.
Além dos três estágios a DAC pode se apresentar de diferentes formas:
Tipo I: Lesão inicial ocorre o acúmulo de LDL, nos macrófagos, o LDL será oxidado por