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Em um recipiente contendo água coloca-se certa quantidade de ácido clorídrico (um composto de hidrogênio e de cloro). Quando se põe o ácido clorídrico em água, ele se decompõe em H+ e Cl-. Esta solução iônica recebe a denominação de eletrólito. Mergulham-se nessa solução uma tira de cobre e uma de zinco. Ligam-se estas tiras, com pedaços de fios de cobre a um amperímetro. O instrumento acusará a passagem de uma corrente elétrica, mais especificamente, elétrons do zinco para o cobre. A pilha de Volta é um gerador eletroquímico. Podem-se usar praticamente quaisquer dois metais diferentes para construir esta pilha; pode-se mesmo usar de um bastão de carvão no lugar da tira de cobre. As pilhas de lanternas atuais são versões melhoradas da pilha de Volta. Como acontece isso? (clique) Pilha termoelétrica No século XVIII, o inventor da pilha voltaica, Alessandro Volta, descobriu um fenômeno curioso. Verificou que, se dois metais diferentes forem postos em contato, um com o outro, um dos metais fica ligeiramente negativo e o outro ligeiramente positivo. Em outras palavras, estabelece-se entre eles uma diferença de potencial, uma tensão elétrica. Chama-se a isso de potencial de contato (clique). Em 1822, o físico alemão T.J. Seebeck, aproveitando as idéias de Volta a respeito do efeito da temperatura sobre o potencial de contato, construiu o par termoelétrico, que consiste em duas tiras de metais diferentes, unidas (torcidas)