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“O poder da escolha”
1. As escolhas
Baruch Espinosa afirmava que o ser humano é mais livre na companhia dos outros do que na solidão. Para ele ser livre é não agir com fraude, mas agir sempre de boa-fé. Muitos estudiosos defendem que a escolha certa é determinada pelo grupo em que vivemos. A moderação é para Aristóteles uma trilha adequada para as escolhas certas. Muitos defendem que o ser humano sabe o que é certo. Protágoras foi a outro extremo, afirmando que o homem é a medida de todas as coisas, nivelando o que é certo pela sua própria vontade. O que é certo para um pode ser errado para outro. Os epicureus defendiam que o certo ou errado é orientado pelo hedonismo e que a melhor escolha é aquela que produz mais prazer. Os filósofos cristãos argumentavam que as escolhas são certas, se estão sob os mandamentos divinos. No estilo de vida cristão, algo só pode ser certo se tiver de acordo com a vontade Deus.
2. Os limites
Não somos tão livres como imaginava Sartre, pois nossa liberdade está sujeita aos limites que condicionam nosso pensar e viver. O limite são os princípios estabelecidos por Deus e disponíveis aos humanos através da razão.
3. O dever
Ser responsável é cumprir seus deveres. O ser livre deve também ser responsável por suas escolhas e assumir as consequências. Quando decidimos obedecer algo, fazemos isso porque somos livres. Definições de moral:
Moral: é o ato que está de acordo com uma norma ética.
Imoral: é o ato que fere uma norma ética.
Amoral: é o ato que não pode ser avaliado do ponto de vista ético.
Não moral: é o ato que não estão envolvidos diretamente os valores morais.
Tomas de Aquino se preocupou com essa questão e chegou a atribuir à virtude um papel essencial no dever.
4. O direito
No primeiro artigo da declaração Universal dos Direitos Humanos consta a afirmação de que todos nasces livres e iguais em dignidade e direito.
O homem, para Locke, tem dois direitos