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A filosofia contemporânea vai dos meados do XIX até nossos dias de hoje. O século XIX é na filosofia, o grande momento da descoberta da história ou da historicidade do homem, da sociedade, das ciências e das artes. O filósofo alemão Hegel traz a ideia de progresso, isto é que os seres humanos, sociedade, ciências e as artes melhoram com o passar do tempo acumulam conhecimento e praticas, aperfeiçoando-se cada vez mais. Essa visão também foi desenvolvida na França pelo filósofo Augusto Comte, que atribuía o progresso ao desenvolvimento, de modo que o desenvolvimento social se faria por aumento do conhecimento cientifico e do controle cientifico da sociedade. É de Comte a ideia de “Ordem e Progresso”. No entanto no século XX a ideia de progresso passa a ser criticada afirmando que em cada época histórica e para cada sociedade, os conhecimentos e as praticas possuem sentido e o valor próprio, e que tal sentido e tal valor desaparecem uma época seguinte ou são diferentes numa outra sociedade, não havendo, portanto, transformação contínua, acumulativa e progressiva. O passado foi passado, o presente é o presente e o futuro será o futuro.
No século XIX, entusiasmada com as ciências e as técnicas, a filosofia afirmava a confiança plena e total no saber científico e na tecnologia para dominar e controlar a natureza, a sociedade e os indivíduos. Acreditava-se que a sociologia, por exemplo, nos ofereceria um saber seguro e definitivo sobre o modo de funcionamento da sociedade. Acreditava-se, também, que a psicologia ensinaria definitivamente como é e como funciona a psique humana, quais as causas dos comportamentos e os meios de controlá-los. No século XX, a filosofia passou a desconfiar do otimismo científico-tecnológico em virtudes de vários acontecimentos como as duas guerras mundiais. Então uma escola alemã chamada escola de Frankfurt, elaborou uma concepção conhecida como Teoria Critica, na qual distingue em duas formas da