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As psicoterapias são métodos de tratamento realizados por profissionais treinados com o objetivo de reduzir ou remover um problema, uma queixa ou um transtorno de um paciente ou cliente, utilizando, para tal fim, meios psicológicos. São realizados em um contexto primariamente interpessoal, a relação terapêutica, e utilizam a comunicação verbal como principal recurso. Caracterizam-se, ainda, por ser uma atividade eminentemente colaborativa entre paciente e terapeuta.
As psicoterapias constituem-se em importante recurso para o tratamento de transtornos mentais e dos problemas de natureza emocional, sendo, em algumas situações, o método mais efetivo de que se dispõe e um importante coadjuvante de outros métodos de tratamento, como os psicofármacos.
As pesquisas dos resultados da psicoterapia chegaram às seguintes conclusões gerais:
A psicoterapia é mais efetiva e rápida do que as mudanças naturais dos pacientes sem tratamento;
Os pacientes tratados com psicoterapia alcançam melhores resultados se comparados com os que permanecem em lista de espera para serem tratados (lista placebo);
Na maioria dos transtornos, a psicoterapia costuma manter seus resultados por mais tempo;
Em termos gerais, não foi possível determinar a superioridade de um enfoque terapêutico em relação a outro (Lambert, 1986; Luborksky; Singer, 1975).
Uma vez ultrapassada a questão da eficácia das psicoterapias, especula-se como e porque os pacientes fazem mudanças e qual a verdadeira natureza da influência psicoterápica. Os mecanismos propostos são inúmeros e, consequentemente, as controvérsias são notáveis.
Acredita-se ainda que, para algumas psicoterapias, eventualmente, um tipo de intervenção especifica seja crucial para a eliminação dos sintomas e a obtenção dos resultados desejados. Um exemplo é a exposição in vivo para eliminar sintomas fóbicos, ou a técnica de