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Podemos, de uma maneria geral, comparar os acontecimentos do filme com os dos nossos próprios dias, em que vemos pessoas a verem-se obrigadas a aceitar empregos miseráveis, muito abaixo das suas qualificações e aptidões, recebendo salários baixíssimos com os quais conseguem apenas sobreviver. Aqui acompanharemos um maquinista que após ter sido despedido vê-se obrigado a procurar trabalho numa minha de carvão, sujeitando-se as péssimas condições oferecidas, nas quais os mineiros faziam um trabalho exaustivo e lutavam por cada cêntimo que recebiam, fossem estes homens, mulheres, ou até crianças com pouco mais do que oito anos de idade. A pobreza era imensa, assim como a necessidade de luta pela sobrevivência.
Os operários, revoltados com as situações precárias decidiram criar um fundo de previdências, ou seja uma poupança comum de maneira a conseguirem sobreviver no caso de reivindicarem uma grave pacifica pela luta dos seus direitos. Uma nova diminuição dos salários, impulsionou então uma greve geral por parte dos operários. Estes e as sus famílias, durante este período, sofreram de frio e fome em condições extremas, enquanto que somos contrastados com o luxuouso estilo de vida levada pelo do diretor da mina que ainda tem a cobardia de comparar-se aos operários afirmando que também faz e tem de fazer sacrifícios para que a mina continue a funcionar da melhor maneira, pelo que é totalmente contra a greve, e não via injustiça nenhuma na diminuição dos salários.
A ideia inicial desta greve, era reivindicar os direitos dos trabalhadores sem "derramar sangue", numa luta pacifica e digna, mas, num ato de desespero os grevistas decidiram invadir e vandalizar as minas, destruindo tudo e o que encontraram. Após isto, as minas passaram a