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RESUMO: A “Objetividade” do conhecimento nas ciências sociais Em "A 'objetividade' do conhecimento nas ciências sociais" Max Weber inicia o artigo problematizando a questão de todos problemas sociais serem reduzidos à fenômenos de ordem econômica, sendo denominado "fatores socioeconômicos". Dessa maneira, todo acontecimento de ordem social é vinculado de maneira direta ou indireta ao que o autor chama de fator básico. Entretanto, tal modo de analisar a realidade mostra-se limitado para Max, pois segundo sua concepção, o conceito de economia é ampliado, para assim manter a sua validade geral como fator casual decisivo, mas seu conceito como ciência é desfigurado. Traçando os parâmetros para compreender as ciências sociais, ou seja, a ciência da realidade, o autor define nossa realidade como infinita por esta estar sujeita a uma série de mudanças de acordo com a sociedade – espírito humano finito- que da significado à sua existência. Logo, a compreensão de determinados acontecimentos baseia-se no fragmento limitado dessa realidade, que será regido de acordo com determinados princípios, baseado na repetição regular e acontecimentos acidentais, que associados formarão um fenômeno cultural historicamente significativo. Todavia, Weber faz um paralelo com as ciências da natureza, e conclui que diferentemente desta, o objeto das ciências da cultura é dinâmico e imprevisível, sendo assim não há objetividade clara que possa ser examinada de modo científico. Outro ponto que o autor expõe para uma compreensão mais atenta das ciências sociais é o tipo ideal, um meio metodológico que analisa os casos de maneira que transitam entre a realidade e o cenário ideal, afastando ou aproximando de cada parâmetro, dessa forma, é possível a formação de hipóteses que se encaixem na nossa realidade. É importante enfatizar que tipo ideal não tem relação alguma com a concepção moral de algo exemplar – “deve ser’’ -, tanto que, para Max existe tipo ideal desde bordéis à