Documento 11
Considerado um dos maiores politógos do século xx, chamado de ''mestre do pensamento''. Nasceu em Turim, 18 de outubro de 1909. Filho de médico cirurgião, estudou na universidade de torino se formando em filosofia e direito. Estagiou na alemanha, voltou a italia escrevendo suas primeiras obras filosóficas, e atuou no regime anti fascita. Mais tarde, se casou, foi nomeado senador pelo presidente da época, e escreveu uma carta a mussolini para n ser perseguido. Morreu com problemas respiratorios aos 94 anos, pedindo aos medicos para não prolongar sua vida. O pensador se autodefinia como um militante da razão. Costumava dizer que embora o homem moderno tenha desvendado milhões de coisas que eram desconhecidas dos antigos, o mundo de hoje é cada vez mais incompreensível, menos transparente. Bobbio sempre defendeu o individualismo diante do Estado. Isso significa que ele acreditou e lutou contra as ditaduras, para que a liberdade de cada pessoa tivesse mais valor que a autoridade do governo de qualquer país quando esta é excessiva. Por esse motivo, considerava a criação dos tribunais para julgar crimes de guerra a maior conquista do seu século.
Introdução
Para Bobbio, a afirmação dos direitos humanos na história recente da humanidade se deu através desta inversão lógica de Estado/súdito para Estado/cidadão. O autor italiano reconhece que a germe dessa inversão se dá com o reconhecimento de determinados direitos naturais ao homem (naturais por que não depende de um soberano), isto é, fundamentais à sua existência,
Bobbio sabiamente defende que, por mais fundamentais que sejam os direitos do homem, esses direitos são circunstanciais, ou seja, são direitos históricos, nascidos em certas circunstâncias da experiência humana. Tanto é que se costuma dividir dentro da teoria da constituição direitos de primeira, segunda e terceira geração. Nesse caso, Bobbio reconhece também os direitos não nascem todos de uma vez, são frutos de uma determinada