Documentario SICKO
SICKO: SOS Saúde é um documentário produzido por Michael Moore e relata o drama vivido pela grande parcela da população dos Estados Unidos que não possui um plano de saúde. Apesar de possuir hospitais públicos, o controle da maior parte dos serviços de saúde fica nas mãos das “Indústrias de Saúde”, empresas que oferecem planos de saúde e farmacêuticas. Estas empresas deveriam oferecer cobertura de exames, tratamentos médicos, cirurgias, medicamentos, porém o que se observa são clientes insatisfeitos e pior, doentes.
Após mostrar a vida de pessoas que não tiveram cobertura de suas despesas com saúde pelo plano de saúde que pagavam, e por não terem a quem pedir socorro ficam a mercê das doenças que as afligem, Michael Moore faz um percurso por alguns países da América e da Europa, mostrando como os serviços de saúde são oferecidos pelo governo aos seus habitantes, e que, em Cuba, país de imagem deteriorada pelos Estados Unidos, a população tem acesso a médicos, hospitais, medicamentos e demais serviços de saúde, gratuitamente. Por fim, é lá, em Cuba, que aqueles desprezados pelo monopólio das “Empresas de Saúde”, que aparecem durante a longa metragem, encontram ajuda.
Mas será que aqui no Brasil estamos tão longe desta triste realidade? Do contrário dos Estados Unidos, temos os serviços de saúde, desde consultas médicas, cirurgias, exames, tratamentos e medicamentos comuns até os mais complexos cobertos pelos SUS (Sistema Único de Saúde) e uma parcela (crescente) destes serviços oferecidos pelos planos de saúde, que ainda assim, tem suas ações vigiadas pelo programa.
O SUS deve, ou pelo menos deveria funcionar, basicamente, como nos países mostrados em SICKO:Canadá, França, Cuba... Mas o que vemos são histórias parecidas com as daquelas experimentadas pelos americanos com seus planos de saúde. Filas de espera para cirurgias; pessoas que habitam os hospitais, nos leitos, nas salas de