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Metodologia do Serviço Social face à realidade Brasileira”.
Os organizadores elaboraram um roteiro minucioso, mas foi refundido pelos profissionais, que optaram por uma dinâmica diferenciada acabando por inviabilizar a redação de um texto final.No texto de Teresópolis, o que se têm é um coroamento do transformismo: nele o “moderno”triunfa sobre o “tradicional”. A perspectiva modernizadora se afirma não apenas como concepção profissional geral, mas, sobretudo como pauta interventiva. O “moderno” se revela como a conseqüente instrumentação da programática desenvolvimentista, esta cristalização se lastreia em formulações presentes num aporte, o de Dantas, que foi levado à consideração dos participantes.
Três textos constituíram o objeto desta reflexão conjunta: Um deles, “Introdução às questões de metodologia. Teoria do diagnóstico e da intervenção em Serviço Social”, de Costa. De uma parte, a autora toma distância de boa parcela dos próprios fundamentos de 1967, de outra, seus supostos contemplam elementos críticos potencialmente problematizadores. O texto de Costa se estrutura sobre uma perspectiva que oferece um claro contraponto ao que fora hegemônico em Araxá e se consolidariam Teresópolis: ela se recusa a pensar o Serviço Social sem remetê-lo à problemática de fundo das ciências sociais e ao questionamento da sua constituição histórica. O seu procedimento analítico,sempre apontando para as debilidades do acúmulo teórico no campo do Serviço Social e coloca em causa a viabilidade da formulação atual de “teorias de intervenção” profissionais. Parece-lhefundamental, a clarificação teórica de categorias e conceitos para poder avançar rumo a “reconstrução do Serviço Social”.
Outo texto