Do mito à razão

776 palavras 4 páginas
Principais rebeliões do período Regencial

Várias rebeliões marcaram o período regencial

As principais rebeliões do período foram:

Balaiada (1838 – 1841)
O movimento ocorrido no Maranhão teve por causa econômica a crise na produção algodoeira, que veio a estourar numa revolta de escravos e vaqueiros das grandes fazendas, em dezembro de 1838, contando com o apoio dos liberais das cidades, que faziam oposição aos senhores de terras.
Tendo por principal líder Manuel Francisco dos Anjos Ferreira, um fabricante de balaios, tomou daí o nome da rebelião. Já em 1839 tomaram a cidade de Caxias, enquanto os escravos fugidos se instalavam em quilombos na selva. As lutas se dilataram por 3 anos, causando enorme prejuízo aos fazendeiros, mas conservavam sem um denominador político comum que os organizasse, sendo finalmente derrotados pela reação da elite, com apoio das tropas imperiais sob o comando do então coronel Luís Alves de Lima e Silva, futuro duque de Caxias.

Cabanagem (1835 – 1840)

Angelim, anos depois de liderar a Cabanagem.
A rebelião teve início no ano de 1835 em Belém, então uma cidade de 12 mil habitantes com poucos brancos e maioria de indígenas, escravos e mestiços, após desentendimentos na elite sobre a escolha do novo presidente da província que, então, bem poucos laços tinha com o Rio de Janeiro: foi então proclamada a independência.
Belém foi então atacada por uma tropa integrada na maioria por mestiços, índios, negros, dentre os quais destacou-se como líder o cearense Eduardo Angelim, que para aquela província migrara após grande seca, e contava então 21 anos.
Chamados de cabanos, o rebelados tinham por objetivos restaurar o Pará ao Brasil, a defesa de D. Pedro II como monarca e o combate aos estrangeiros. Seu saldo dos anos de lutas, em que os legalistas venceram, foi a morte de 20% da população da província, sua desestruturação econômica e a destruição da capital.

Sabinada (1837 – 1838)
A rebelião teve início em Salvador,

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