do lar

Introdução
Anualmente ocorrem cerca de 1,4 milhões de casos de aborto no Brasil, variando entre espontâneos e provocados (Dados de 2005 ). No Brasil o aborto só é permitido em caso de estupro ou quando a gestação é arriscada para a mulher. Quando o feto apresenta formação congênita o abortamento pode ser permitido, contudo é algo incomum de acontecer por causa da dificuldade do processo jurídico.
A enfermagem tem um papel fundamental nessa área, pois serão aqueles que prestarão dos cuidados integrais á mulher que se submete a uma situação de abortamento.
Por ter um papel tão importante é preciso que o enfermeiro assuma uma posição que respeito a integralidade da paciente, bem como suas características biológicas e sociais, sem expor sua opinião e seus preconceitos. O cuidado de enfermagem ás pacientes submetidas ao abortamento envolve diversas questões éticas e as ações da equipe devem ser realizadas de uma maneira que essas questões sejam respeitadas.

O papel do enfermeiro
Diante de tantos casos de aborto no país é natural observarmos que dentre as vários profissionais de enfermagem existentes, casa um guarda sua própria opinião sobre o tema. Levando em consideração as crenças e os princípios pessoais.
O grande desafio para os profissionais em enfermagem é não emitir sua opinião diante do fato ocorrido, mas prestar a assistência á mulher independentemente do que tenha levado ao motivo do abortamento.
Dentro de sua área, o enfermeiro precisa ter uma posição neutra em relação a qualquer acontecimento que tenha levado o paciente a situação em que ele se encontra. A assistência adequada deve ser prestada independente de quem seja o indivíduo que necessite dela.
Na América Latina, a maioria dos países apresenta um punição ao aborto como a reclusão social. Os profissionais que praticam de forma ilegal são punidos mais severamente. O rigor dessas leis é influenciado pela igreja católica da região presente a vários séculos.
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