DO CONTRATO SOCIAL
CAP. II – DOS SUFRÁGIOS (DIREITO OU EXECUÇÃO DO DIREITO DE VOTAR) - A unanimidade das opiniões mostra que a vontade geral é dominante.
- Os longos debates e tumultos, por sua vez, demonstram a individualidade dos interesses e o declínio do Estado.
- Todo homem nasce livre e senhor de si mesmo, e só pode ser sujeitado a algo se assim o permitir.
- Ao residir em um Estado, o cidadão está consentindo que será submisso à soberania do mesmo.
- O cidadão é livre, mas ao ser vencido pela vontade da maioria, deve submeter-se às normas mesmo que estas não o agradem.
- Essa situação não faz com que o cidadão deixe de ser livre, mas somente mostra que sua opinião estava errada e não era a vontade geral.
CAP. III – DAS ELEIÇÕES
- Existem dois caminhos para as eleições: a escolha e a sorte.
- O sorteio, em uma verdadeira democracia, não seria um problema já que todos seriam iguais em costumes, dotes intelectuais, preceitos e fortunas.
- Isso seria excelente se a “verdadeira democracia” realmente existisse.
- A escolha preencheria postos que demandam dotes apropriados, e o sorteio preencheria postos que demandassem bom senso, justiça e integridade,
- O sorteio e o sufrágio não têm lugar num governo monárquico.
- O monarca é de direito único e é a ele que compete a escolha de seus auxiliares.
CAP. IV – DOS COMÍCIOS ROMANOS
- O exército fundador de Roma foi dividido em três classes, e dessa divisão tomaram o nome de tribos.
- Cada tribo foi dividida em dez cúrias (reunião de algumas famílias), cada cúria em decúrias (corpo militar composto de dez soldados). Seus chefes foram chamados curiões e decuriões.
- Esse instinto de grandeza da pequena Roma, antecipava uma adequada organização civil à capital do mundo.
- Essa divisão gerou um problema pois, as sabinos e os albaneses não cresciam, enquanto a tribo dos estrangeiros crescia sem cessar.
- Servius Tullius resolveu mudar a divisão. Ao invés de três, organizou em quatro tribos.
- Houve mais divisões