DO CONTRATO SOCIAL: A ESCRAVIDÃO DOS ASSALARIADOS
INTRODUÇÃO
Esta resenha da consagrada obra “Do Contrato Social” de Jean- Jacques Rousseau tem o intuito de trazer a tona à pesquisa que o autor fez, sobre a sociedade, a escravidão, a política, entre outros assuntos. Trabalharemos especificamente o capítulo IV- Da Escravidão, onde o autor relata que a escravidão sem dúvida foi e ainda é uma das mazelas geradas pelo poder de déspotas, ou seja, governos com poder absoluto sobre a sociedade, fala do medo e da alienação daqueles que se deixaram escravizar. Todo ser humano nasce livre e deve permanecer livre por toda sua vida, não convém a ninguém, tirar-lhe a sua liberdade. A nossa sociedade a maioria são escravos assalariados, que vivem com pouco dinheiro, saúde péssima, educação defeituosa, entre outros inúmeros problemas que precisam ser solucionados pelo governo, esses trabalhadores ganham pouco para sobreviver e suprir suas necessidades básicas.
ROUSSEAU, Jean Jacques. Do Contrato Social. Trad. Antônio de Pádua Danesi. 3 ed. São Paulo. Martins Fontes, 1996 (p. 9-35)
Jean-Jacques Rousseau nasceu em Genebra no ano de 1712 e morreu em Ermenonville em 1778, foi um importante filósofo, teórico político, escritor e compositor autodidata suíço. É considerado um dos principais filósofos do iluminismo e um precursor do romantismo. Suas principais obras são: Discurso Sobre as Ciências e as Artes; Discurso Sobre a Origem; Desigualdade Entre os Homens; Do Contrato Social, entre outras.
A obra Do Contrato Social, publicada em 1762, propõe a todos os homens que façam um novo contrato social onde se defenda a liberdade do homem, baseado na experiência política das antigas civilizações onde predomina o consenso, garantindo os direitos de todos os cidadãos. No capítulo IV - Da Escravidão, o autor fala que a força de um homem sobre outro não é legítimo, sobra somente o poder legítimo. A escravidão seria legítima, pois foi com razão que o escravo se tornou