Crise na Europa
Há pouquíssimo tempo atrás a União Europeia era lembrada como o local de alto desenvolvimento econômico e social, mas atualmente sua imagem é vinculada a crise econômica pela qual ela vem passando. Crise esta, que começou no ano de 2011, causada por dois principais motivos. O primeiro pode ser associado pela dificuldade que alguns países da região têm passado para pagar suas dívidas, como Grécia, Portugal, Irlanda, Itália e Espanha, que não estão conseguindo produzir um crescimento econômico que consiga suprir seus gastos e pagamentos de dívidas que obtiveram nas tentativas de se financiar outra vez. E o segundo motivo, a possível causa do primeiro, é a falta de administração política da Europa para resolver questões de endividamento público das nações do bloco.
As principais consequências destas duas causas foram: a fuga de capitais de investidores, escassez do crédito, descontentamento popular com as medidas tomadas para a redução de gastos adotada pelos países europeus, aumento do desemprego, queda do PIB dos países da União Europeia, a diminuição dos ratings (notas dadas por agencias de risco) das nações e bancos dos países envolvidos na crise. Além de gerar crises em países que não fazem parte do bloco da Europa, que de acordo com os economistas poderá causar uma recessão econômica global.
Esta crise não está nem perto de acabar, sendo ainda considerada uma nova chance de outro choque econômico para esta região e para as demais localidades ao redor do mundo. Primeiramente por causa da difícil escolha dos políticos europeus, que estão divididos entre manter a união monetária em conjunto, ignorando todos os problemas que isso possa significar, ou permitir que países como a Grécia, Espanha e Itália saiam do bloco, um caminho que provavelmente seria desastroso para o mercado financeiro.