Crise na europa
No decorrer do processo histórico é visível que a história do euro iniciou-se quase de forma paralela à criação da União Europeia. Logo após a segunda guerra mundial surgiu à necessidade de estreitar os laços diplomáticos dos países europeus, como forma de unir as forças para recuperar a economia do velho mundo que nesse momento encontrava-se arrasado. A criação do euro teve inicio com o tratado de Roma com intuito de aperfeiçoar as políticas econômicas, eliminar as barreiras comerciais e promover a circulação da força de trabalho e capital entre os países europeus. Devido às primeiras falhas ocorridas no sistema de Bretton Woods, que consistia na vinculação das moedas europeias ao dólar, surgiu a ideia de unificação monetária do continente. Tempos depois foi solicitado um relatório para sobre o tema, isso deu inicio oficial a discussão sobre a adoção da nova moeda no continente. Outros aspectos importantes que contribuíram para a implantação do euro foi à criação do sistema monetário da Europa, onde limitava as taxas de câmbio entre as nações europeias, além do Ato Único Europeu, tratado que removeu drasticamente barreiras, impostos e outros tipos de restrições entre os países, formando a base para a criação de uma moeda única. Em meados dos anos 90 foi instituído a União Europeia, já com a ideia de uma nova unidade monetária. O euro foi lançado em 1999 como moeda escritural. Mas somente em 2002 o euro começou a circular em doze dos quinze países da União Europeia (Áustria, Bélgica, Finlândia, Alemanha, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Holanda, Espanha e Portugal). A ideia da criação do euro era reduzir os custos das transações, incentivar o turismo e agilizar a economia. Mas a maioria dos governos começaram a gastar mais do que arrecadavam, mas a questão não era só as dívidas, credores precisam acreditar que o país pode repagar as dívidas, caso contrário os juros disparam e os empréstimos tornariam muito caros, com isso gerou uma crise e