A crise na europa

A crise na Europa
As notícias são constantes nos jornais: a Europa está em crise. Quem planeja viajar no fim do ano certamente se intriga com o comportamento da moeda e a instabilidade político-econômica. O continente-símbolo de desenvolvimento e bem-estar social está enfrentando uma grave crise econômica.
Os países que compõem a Zona do Euro, apesar de desenvolvidos, possuem diferenças notáveis. A implantação de uma moeda única tinha como meta reduzir os contrastes e tornar a comunidade cada vez mais homogênea. No entanto, a responsabilidade de unificar o sistema monetário de países tão díspares começa a ter suas conseqüências e a moeda começa a mostrar sua fragilidade.
Após a revelação de que a Grécia disfarçava seu endividamento, títulos da dívida de diversos países da zona do euro foram rebaixados pelas agências de risco e a moeda comum caiu ao nível mais baixo em quatro anos.
A partir de então, as conseqüências foram drásticas: quedas generalizadas nas bolsas de valores, o aumento da aversão ao risco e instabilidade das taxas de câmbio. As causas são crises fiscais, descontrole das contas públicas e mais algumas particularidades políticas dos países da Zona do Euro. Como resultado, o bloco econômico está sendo arrastado para uma crise financeira sem precedentes.
As alternativas para salvar o continente são contrastantes. Ao sanar o desequilíbrio fiscal, o sistema bancário europeu sofreria severas conseqüências e também afetaria bruscamente o bem-estar social da população. Porém, tal decisão também implicaria em menos dinheiro para fazer a economia girar, justo num momento em que a Zona do Euro precisa crescer e aumentar sua arrecadação para diminuir o endividamento.
Entre as alternativas, a Organização Mundial de Turismo afirma que o turismo é a chave para superar a crise. Segundo a OMT, o aumento do turismo permite compensar a falta de procura interna, permitindo a entrada rápida de moeda, ajudando a diminuir o desequilíbrio da balança comercial.