Diário de campo
Fortaleza – CE
25 de abril de 2014
Dados informativos:
Responsável: Nágila Gonçalves Araújo
Curso: Ciências Sociais – 2014.1
Locais: Praça dos Leões;
Igreja da Sé;
Parque da Liberdade;
Feira do Esqueleto.
Sexta-feira, dia 25 de abril de 2014.
No percurso da trajetória, passamos na Praça dos Leões, local muito agradável, fresco e ventilado. Deparamos-nos num momento, com moradores de rua dormindo nos bancos de praça e perto das árvores sentimos um cheiro forte. Lembrei me de como as praças eram usadas antigamente, para trocas culturais, debates, festas... hoje em dia é difícil ver pessoas de classe média e(ou) alta ficarem nas praças, talvez hoje as praças representem o espaço do ‘’povão’’ ou de quem está ocioso. As classes já não se “misturam’’, e mostra cada vez mais a desigualdade, representada por espaço da classe dominante do local. Praça marcada pelo privilégio de estar em frente ao palácio do governo, perto também da assembleia legislativa, provavelmente se encontravam ali muitos políticos, eram um lugar “executivo”. Hoje vemos esse reflexo de como a frequência das pessoas no ambiente muda, a forma de “organizar’’ a sociedade. A valorização do leão como objeto de força, garra. E mais uma vez valorizando a beleza do espírito na dada Belle Époque. Em outro momento,quando entramos na Igreja da Sé, pude admirar de perto toda a exuberância e grandiosidade daquela obra. Até comentei que parecia a Catedral de Nobre Dame. Lembra um pouco sobre o quanto de poder, a Igreja Católica tinha na Idade Média, partindo pra referências materiais. Passou pra mim até um pouco de “medo/temor” pela imensidão e pelas esculturas sérias que refletiam. Sua arquitetura revela uma mistura de estilos, gótico (pelas torres e entradas arredondadas) e abóbada angular do estilo romano. Passa