DIÁRIO DA AULA DE FILOSOFIA
Na Grécia antiga surgiram os primeiros filósofos, conhecidos como cosmólogos ou pre-Socráticos. Eles se preocupavam em entender a natureza (fhysis). Esse interesse se dá quando eles percebem as regularidades que acontecem nos fenômenos da natureza, a noite, o dia, a lua, estrela, período de chuvas, ar e vento. Antes do surgimento dos primeiros filósofos, essa realidade era vista de acordo com os costumes e mitos da época. Mito era a primeira tentativa de compreender a realidade apresentada ao homem.
Existem três características que envolve o mito: ingênuo, fantasioso e acrítico, porque ele é transcendental e não pode ser criticado e está ligado aos Deuses da época. O ato de filosofar não está preso ao senso comum, e se inicia quando surge o “Thauma”, que pode ser entendido como espanto. Diante dessa admiração ele começa a utilizar o pensamento racional para entender o mundo, a própria vida, o próprio pensamento e nossas ações. A preocupação dos filósofos vai mudando, dos aspectos da natureza para a busca do conhecimento relacionado ao homem. Conhecimento que pode ser definido como epistemologia. Todos nós somos filósofos quando questionamos o que é amor, amizade, solidão e tudo que queremos compreender. A filosofia pode ser definida como enamorar do saber e tem ideia de amor, amizade e busca o conhecimento. Esse saber está voltado para a reflexão, é radical, que vai até a sua raiz, tem princípios, origem e fundamento de todas as coisas (arque). É rigorosa porque possui um método, é feita em conjunto, pois envolve outras áreas de conhecimento.
Filósofos da época citam “a ignorância é o início da sabedoria” (Sócrates) “para haver conhecimento tem que ter sujeito e o objeto (Aristóteles) e “somos medíocres porque não somos esclarecidos” (Manuel Kant). Fazer uso da racionalidade (reflexão) é parar e olhar as coisas para poder compreende-la.
A filosofia iniciou na era pré-socrática