Resumo Abordagem Humanista
MIZUKAMI, Maria da Graça. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986. (Temas básicos de educação e ensino). Capítulo 3 pág. 37 a 57.
Teórico: Rogers
Enfoque no sujeito, sem que, essa ênfase signifique nativismo ou apriorismo
puro
Ensino centrado no aluno
O professor em si não transmite conteúdo, dá assistência, sendo um
facilitador da aprendizagem
O conteúdo advém das próprias experiências dos alunos
A atividade é considerada um processo natural que se realiza através da
interação com o meio
O professor não ensina, apenas cria condições para que os alunos aprendam
Homem
É único, quer em sua vida interior, quer em suas percepções e avaliações do
mundo
É considerado em processo contínuo de descoberta de seu próprio ser,
ligando-se a outras pessoas e grupos
A experiência pessoal e subjetiva é o fundamento sobre o qual o
conhecimento abstrato é construído
Não existe modelos prontos nem regras a seguir, mas um processo de vir-a-
ser
O homem não nasce com um fim determinado, mas utiliza de liberdade
plena e se apresenta como um projeto permanente e inacabado
É possuidor de uma experiência não condicionada a priori
É um indivíduo considerado num presente imediato, aqui e agora
A crença na fé e a confiança (termos utilizados por Rogers) na
capacidade da pessoa, em seu próprio crescimento, constituem o pressuposto básico da teoria rogeriana
Na concepção de homem, tem-se o conceito de tendência atualizante
– aceitação do pressuposto de que a pessoa pode desenvolver-se, crescer Homem é arquiteto de si mesmo
É consciente da sua incompletude tanto no que se refere ao mundo
interior (self) quanto ao mundo exterior, ao mesmo tempo que sabe que é um ser em transformação e um agente transformador da realidade Mundo
A realidade é um fenômeno subjetivo – o ser humano reconstrói em si o
mundo exterior, partindo de sua