Divisão Sexual do Trabalho
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A divisão sexual do trabalho é as relações de poder entre os homens e mulheres. Este conceito tem como características a designação prioritária dos homens à esfera produtiva, e das mulheres à esfera reprodutiva e, simultaneamente, a apropriação pelos homens das funções com maior valor social adicionado (políticos, religiosos, militares etc.), ou seja, as mulheres possuem menos oportunidades no mercado de trabalho, são vistas inferiores aos homens, onde suas atividades estão mais relacionadas a domésticas, enfermeiras, professoras de primário etc., e mesmo tendo a oportunidade de exercer a mesma profissão que os homens, sua compensação salarial muitas vezes são menores. Sobre essa definição, todo mundo, ou quase, está de acordo. Contudo, no ponto de vista da Helena Hirata, é necessário ir mais longe no plano conceitual. Por isso, propôs distinguir claramente os princípios da divisão sexual do trabalho e suas modalidades, onde possui dois princípios organizadores: O princípio de separação (existem trabalhos de homens e trabalhos de mulheres) e o princípio de hierarquia (o trabalho do homem vale mais que o trabalho de mulher). Estes dois princípios se encontram em todas as sociedades conhecidas e são legitimados pela ideologia naturalista, porém não significa que seja imutável, pois é inegável perceber que as condições de trabalho feminista melhoraram, porém apenas na sociedade francesa esta distância continua insuperável. Então este conceito tem como objetivo mostrar a desigualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho, onde as mulheres não possuem grandes oportunidades e não são tão reconhecidas e priorizadas em determinadas profissões, e mesmo que esta situação vem mudando com o tempo, elas possuem ainda muitos direitos e deveres a menos que os homens.