Divisao do trabalho
Como já vimos na filosofia não existe respostas pronta e acabada como as outas ciências.
LEITOR – Sócrates pensou que a discursão estaria terminada, mas como veremos ela apenas começou.
LEITOR – Glauco não se conformou com a retirada de TRASÍMACO, e desafiou Socrátes a convencê-los realmente de que é sempre melhor ser JUSTO do que INJUSTO.
LEITOR – Glauco questiona a Socrátes :
GLAUCO – Em qual das seguintes três espécies de bens ele situaria a justiça: - Os que buscamos sem desejar as suas consequências, mas apenas a satisfação de si mesmos ,como, as alegrias e os prazeres inofensivos; - Os prazeres que buscamos por si mesmos e por suas consequências, como a visão ,a saúde e bom senso; - Os bens que não os buscamos por eles mesmos, mas pelas as vantagens que proporcionam, como por exemplo, a ginastica ,a cura de uma doença ou exercício da medicina ou outra profissão lucrativa.
SOCRÁTES - disse que no seu entender, a justiça pertencia a espécie mais bela para se alcançar a felicidade
DISCURSÃO – Ou seja, a espécie onde buscamos os bens por si mesmos e por suas consequências. Ex, ele acreditava que era vantagem ser justo, pois, a vida feliz só podia ser aquela do homem bom e justo.
GLAUCO- retrucou e disse: Quem pratica a justiça não a pratica por considerá-la um bem, mas porque certa necessidade o obriga a fazê-lo; quem a pratica a contra gosto como sendo necessária e não como coisa boa Ex, ele dizia que ser justo não trazia garantia de lucro e que ser justo não valia a pena e que a maioria das pessoas considerava a vida do injusto melhor do que a do justo.
SOCRÁTES concordou, mas disse que não era sua posição.
GLAUCO – A opinião comum sustenta que praticar a injustiça é um bem e sofrer a injustiça é um mal. Tudo se passa como se uns procurassem prevalecer sobre os outros, se o mal é decorrente de sofrer injustiça, cometê-la é bom.
LEITOR – As pessoas se convenceram de que era mais vantajoso chegar a um acordo para não