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O crescimento da dívida pública no ano passado foi de R$ 141 bilhões. Em 2011, a dívida pública havia registrado o crescimento de 10,17%, ou R$ 172,3 bilhões, para R$ 1,86 trilhão.
Fatores para o crescimento
O crescimento da dívida pública no ano passado está relacionado, principalmente, com a apropriação de juros no valor de R$ 207,9 bilhões.
Mas a injeção de recursos no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no valor de R$ 45 bilhões em 2012 (incluído dentro das emissões totais de títulos da dívida), além da emissão de R$ 21,1 bilhões para capitalizar o Banco do Brasil (R$ 8,1 bilhões) e a Caixa Econômica Federal (R$ 13 bilhões), também influenciaram o crescimento da dívida no ano passado. saiba mais
Governo não atinge meta fiscal de 2012 apesar de manobra contábil
Somente a injeção de recursos nos bancos públicos, por meio da emissão de títulos da dívida do governo, somou R$ 66,1 bilhões relativos à programação de 2012. Além disso, houve a emissão de mais R$ 10 bilhões para o BNDES, em janeiro do ano passado, referentes à programação de 2011. Com isso, as emissões para bancos públicos representam pouco mais de 50% de todo o crescimento da dívida no período – que somou R$ 141 bilhões.
A dívida líquida só não cresceu mais em 2012 porque houve um resgate líquido de papéis (resgates superando as emissões de títulos públicos) no valor de R$ 66,3 bilhões no ano passado, informou o Tesouro Nacional.
Plano Anual de Financiamento
No começo do ano passado, o Tesouro Nacional informou que, para 2012, sua expectativa era de que a dívida pública avançasse entre R$ 83,6 bilhões e R$ 183,6 bilhões, atingindo um patamar entre R$ 1,95 trilhão e R$ 2,05 trilhões. Deste modo, o crescimento ficaria entre 4,48% a 9,84%. Essa previsão consta no