diversos
Os notáveis filósofos gregos, anteriores à Era Cristã, criam o racionalismo fundado no atomismo. Reduzidos a um arranjo “frio” e mecânico de fragmentos (os átomos), os processos da natureza eram desta vez analisados segundo a lógica mecanicista, livre de valores idealistas e isolada das reações do observador. O objetivo primeiro da ciência era então evidenciar o conteúdo subjacente à experiência, i. e., as relações permanentes dos processos. Visava-se achar o “fio condutor” dos processos a partir de princípios gerais, com vistas a revelar as “leis” que governam o mundo natural. E molda-se a estrutura e funcionamento do intelecto de acordo com a visão mecanicista da realidade. Liberta de certos mitos, mas agora refém do Mecanicismo, a mente humana continua impedida de exercitar sua mais fecunda faculdade: a capacidade de criar para a “totalidade” da vida. Pois, não há Virtude no mecanicismo sem “alma”, e sem Virtude não há Verdade.
Ao findar a Idade Média, despontam as teorias sobre o sistema solar (Copérnico e Kepler), sobre as mecânicas terrestre e celeste (Galileu e Newton). Newton concebe o Universo como um mecanismo perfeito, governado por “leis” lineares, rígidas, imutáveis. O imenso sucesso da física newtoniana influencia outros campos do conhecimento, como as ciências sociais e