Diversos
O que predomina na sociedade capitalista é a produção de mercadorias, e é através dela que Marx aponta suas críticas de forma mais esmiuçada. Passará pelos aspectos de valor, mais-valia, alienação, exército de reserva. Marx parte do principio de que a história da sociedade é a da luta de classes, portanto, existe sempre uma classe de opressores e uma de oprimidos. No capitalismo, seriam os burgueses, donos dos meios de produção, e os proletários, que vendem sua força de trabalho. Já começa a crítica ao capitalismo, visto que uma sociedade ideal, para Marx, não teria classes, ou seja, não teria oprimidos. Karl Marx, em virtude de suas concepções revolucionárias foi um dos homens mais odiado do séc. XIX. Suas idéias constituem-se em um dos pensamentos mais difíceis de ser explicado ou resumido, isso porque Marx escreveu vários livros e seu ideário se desdobra em várias correntes de pensamentos. Segundo ele, para sobreviver o homem é obrigado a transformar a natureza para obter as coisas que precisa, como exemplo, ele produz alimentos e roupas. A partir desse ponto, Marx afirmava que qualquer estudo sobre a sociedade deveria começar na observação das relações sociais que se formam quando os homens utilizam os meios de produção. São essas relações sociais de produção que, para ele formam a base de toda a estrutura social. Analisando a sociedade capitalista ele chegou à conclusão que ela se divide em dois grupos, trabalhadores e capitalistas. É nesta realidade socioeconômica que, para Marx, as desigualdades sociais nascem.
O pensador ilustra suas concepções explicando que na realidade capitalista, o capitalista compra a mão de obra do trabalhador e lhe paga um determinado salário. Muitas vezes, poucas horas de trabalho seria o suficiente para pagar-lhe o salário. Entretanto, o trabalhador se apossa das horas excedentes para obter altos lucros. O lucro obtido não retorna para o trabalhador, uma vez que o seu salário