Diversidade
“A idéia de diversidade está ligada aos conceitos de pluralidade, multiplicidade, diferentes ângulos de visão ou de abordagem, heterogeneidade e variedade. E, muitas vezes, também, pode ser encontrada na comunhão de contrários, na intersecção de diferenças, ou ainda, na tolerância mútua.” (http://pt.wikipedia.org/wiki/Diversidade).
Com base neste pensamento analisaremos a diversidade histórica, lingüística e cultural de nossa sociedade.
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O Brasil foi gestado como povo a partir da violência. Esse fato gerou uma identidade nacional singular e um povo marcadamente mestiço na aparência e na cultura.
Os ancestrais indígenas do brasileiro contemporâneo caracterizavam-se mais pela diversidade do que pela homogeneidade, enquanto os portugueses provinham de um processo de caldeamento secular e variado, no qual se destacam contribuições dos fenícios, gregos, romanos, judeus, árabes, visigodos, mouros, celtas e escravos africanos. É difícil precisar a origem dos negros trazidos da África para o Brasil, mas é sabido que provieram de diferentes tribos e nações.
‘Surgimos da confluência, do entrechoque e do caldeamento do invasor português com índios silvícolas e campineiros e com negros africanos, uns e outros aliciados como escravos.
(...)A sociedade e a cultura brasileiras são conformadas como variantes da versão lusitana da tradição civilizatória européia ocidental, diferenciadas por coloridos herdados dos índios americanos.
(Ribeiro, 1995)
Desde a descoberta o Brasil é cobiçado por diversos países e a partir de 1503 cerca de 15 povos influenciaram diretamente a cultura brasileira e acabou criando um “Mix de Culturas” que acabou gerando a nossa atual cultura.
Essa miscigenação deu origem a três tipos fundamentais de mestiço: cabloco que é a mistura de branco com índio, mulato da mistura de negro com branco e o cafuzo do índio com negro.
E com esses