Diversidade
Sociologia
Oque o Durkheim está falando é sobre uma sociedade funcional, a sociedade só pode compor-se como tal partindo de uma coesão das consciências particulares e das coletivas, o indivíduo se prende a essa amarra social da qual faz parte, contudo, a sociedade não se pode ser tratada meramente como uma colcha de retalhos individuais, ela é sui generis por que harmoniza as consciências individuais. No trecho dado ele está propondo isso, entretanto explica que apesar de a priori a condição para que um todo seja coeso ser a não-discordância das partes, a solidariedade negativa só pode existir a partir de uma positiva.
Assim como pensamos na solidariedade mecânica que é cada vez menor nas sociedades modernas e que a solidariedade orgânica é cada vez maior compreendemos a diferença entre os indivíduos que cria o vínculo social nas sociedades modernas (orgânicas). Quanto mais profunda é a individualização de uma sociedade, mais a divisão social do trabalho impõe-se, e é a partir desse todo conflitante em suas consciências individuais que as sociedades modernas conseguem essa amálgama. Só existe sociedade moderna se existir essa a divisão social do trabalho que as sociedades modernas pressupõe criam interdependência entre os indivíduos e gera o vínculo social. Na descrição que fazem do “estado de natureza”, os contratualistas concedem um lugar substantivo à natureza do próprio homem. Esse texto tem a intenção de demonstrar que a maneira pela qual cada autor a concebe reverbera profundamente na construção que empreendem do artifício do pacto, gênese e fundamento do corpo político. É na primeira parte, sobretudo, do Leviatã de Thomas Hobbes e no Segundo Tratado do
Governo de John Locke que me deterei aqui, interrogando mais particularmente o significado da paixão na teoria política desses dois autores. Hobbes: a noção de paixão como movimento e conflito
* Aluna do Curso de Ciências Sociais da Universidade Federal da Paraíba – UFPB.