Diversidade e Educação Inclusiva
INTRODUÇÃO
Se em geral, os locais segregados são prejudiciais porque alienam os alunos. Os alunos com deficiência recebem, afinal, pouca educação útil para a vida real, e os alunos sem deficiência experimentam fundamentalmente uma educação que valoriza pouco a diversidade, a cooperação e o respeito por aqueles que são diferentes. Em contraste, o ensino inclusivo proporciona às pessoas com deficiência a oportunidade de adquirir habilidades para o trabalho e para a vida em comunidade. Os alunos com deficiência aprendem como atuar e interagir com seus pares no mundo “real”. Igualmente importante, seus pares e também os professores aprendem como agir e interagir com eles.
DESENVOLVIMENTO
É muito complexo falar sobre a inclusão escolar das pessoas portadoras de necessidades especiais, uma vez que a sociedade exclui, marca e segrega essa parcela da população. Para Mantoan o termo inclusão é o ato ou efeito de incluir, ato pelo qual um conjunto contém ou inclui o outro; e, se levarmos em conta essa ideia, integrar um portador de deficiência à sociedade, seria integrá-lo de maneira a dar acesso aos serviços de mercado de trabalho, escola e lazer; que fosse um indivíduo aceito na sociedade, com direitos e deveres, capaz de uma vida produtiva e independente. Mittler ainda faz uma comparação entre os conceitos de integração e inclusão, em que integrar é preparar o aluno para ser colocado na escola regular, devendo ele adaptar-se a ela e não querer que a escola mude para assim acomodá-lo; já incluir significa preparação adequada aos professores e apoio de seus diretores, das autoridades locais e também dos coordenadores pedagógicos fazendo todos os alunos se sentirem incluídos e bem vindos à escola, por meio das reformas propostas em termos de avaliação, pedagogia, agrupamentos e sala de aula.
Historicamente, a proposta de integração escolar foi elaborada em 1972, na Educação Especial, por um grupo de profissionais da Escandinávia.