Diversidade linguística na áfrica.
De acordo com a lei n° 11161/2005 no Brasil está sendo incluído no ensino médio nas escolas da rede públicas e privadas o uso de outros idiomas como o Inglês, Espanhol, e em localidades próximas a comunidades indígenas o uso das línguas nativas com o intuito de preservar algumas culturas e preparar os alunos para o mercado de trabalho futuro, tendo em vista a grande exigência do mesmo. O presente projeto aborda o despertar dos jovens para o aprendizado dos idiomas onde a África se destaca com a grande diversidade lingüística. A África é o terceiro maior continente do mundo. Dos cinqüenta e quatro países que fazem parte do continente africano, vinte e sete apresentam apenas línguas européias como oficiais, enquanto que os outros dezoito apresentam pelo menos uma língua européia entre as oficiais e nove não apresentam nenhuma língua européia, onde destacamos: Argélia, Egito, Etiópia, Líbia, Marrocos Mauritânia, Saara Ocidental, Somália e Tunísia. A questão lingüística na África é conseqüência do processo de colonização que introduziu e impôs no continente também uma colonização lingüística a partir do
Inglês, Francês, Português e Espanhol. Atualmente a África possui dois mil e noventa e duas línguas autóctones (língua nativa indígena reduzida a uma língua minoritária). As línguas mais faladas na África são o árabe, o banto, o suaíle usado como língua materna e em torno de oitenta milhões com segunda língua, o hausa onde vinte e cinco milhões usam como materna e quinze milhões como segunda, o oromo e yorubá entre vinte e cinco à trinta e cinco milhões como nativa. Onde também não podemos deixar de comentar sobre os povos Sudaneses e os Bantos que em maioria trouxeram a língua banto para o Brasil e como ela se misturou ao Português, derivando em inúmeras palavras, resultando numa africanização do português, diferenciando o português do Brasil de Portugual. São palavras