Administração
O documentário CRIANÇAS INVISÍVEIS – mostra realidades infanto-juvenis retratadas em histórias curtas, retrata as suas realidades próprias, porém, as crianças aqui retratadas pertencem a países distintos entre si, vivem os pequenos em uma realidade miserável, vive a ausência de bens materiais, sem brinquedos e vídeo game, ou seja, um mundo de exclusão infanto-juvenil, mundo este que já no começo é corroído, crianças que vivem a margem das drogas, armas, pais viciados, malandragem e consumismo. O Documentário mostra através do menino-soldado, a crueldade da guerra onde garotos são colocados em confronto direto com adultos ou com outras crianças. É revoltante ver crianças transformadas em adultos que matam, mas que trazem em sua essência a infância que lhe foi tirada. As cenas de um reformatório mostram uma criança que deseja sair daquele lugar, e não quer mais roubar. Mas, ao sair do reformatório é "obrigado" pelo pai a novamente praticar furtos. Mostra também, uma menina que convive com colegas preconceituosas que a discriminam por ser filha de pais usuários de drogas e portadores de AIDS. A trajetória percorrida pela criança, ao longo da história, vem marcada por inúmeras situações de violência. No Brasil, foi a partir da Constituição Federal de 1988, que a criança adquire o “status” de sujeito de direitos, descortinando-se novo cenário, embasado no reconhecimento de sua condição de pessoa em desenvolvimento e de prioridade absoluta, princípios que têm seu nascedouro na Doutrina da Proteção Integral, em juntamente com a Convenção das Nações Unidas sobre os direitos das crianças. È assegurado à criança e ao adolescente na CF, em seu artigo 227 que é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à