Diversiade cultural
Resumo
O presente artigo tem como objetivo relacionar o aumento de produtividade sustentável com o aumento dos índices de educação. Ele deixa claro que somente o aumento de produtividade de forma sustentável pode salvar a sociedade e nossa espécie. Comenta também os desafios futuros e o papel da educação neles, principalmente através da redução do analfabetismo e analfabetismo funcional. Esclarece que a metodologia da EJA pode ser essa ferramenta de concretização, ao reduzir os ruídos sócio-culturais no processo de aprendizagem e que pode inclusive, ser aplicada para outros níveis de educação.
A OIT – Organização Internacional do Trabalho, através da quinta edição de seu KILM (Key
Indicators of the Labour Market) publicou alguns índices preocupantes para o Brasil nos quesitos produtividade da mão-de-obra. A OIT afirma que a produtividade do trabalhador brasileiro caiu em 25 anos. Enquanto ela era de US$ 15.100/ano em 1980, em 2005 ela foi para US$ 14.700/ano.
Ademais, a fonte cita ainda, que a produtividade brasileira por trabalhador é uma das mais baixas da América Latina. Por exemplo, no caso da Argentina ela foi de US$ 24.700/ano e a do Chile, de US$ 30.700/ano por trabalhador. E quando comparada aos Estados Unidos, a OIT afirma que em 1980 a produtividade industrial brasileira equivalia a 19% da americana, enquanto que 20 anos depois, ela passou a meros 5% .
Mas afinal, o que é produtividade?
Produtividade, segundo Paulo Sandroni, é o “resultado da divisão da produção física obtida numa unidade de tempo (hora, dia, ano) por um dos fatores empregados na produção (trabalho, terra, capital) (1996, p. 341).” Ou seja, quanto mais produza num determinado tempo, mais produtivo é um trabalhador, um equipamento, um processo qualquer, quando comparado a outro. A produtividade, a grosso modo, significa mais. Sandroni também menciona que “é importante notar que a produtividade tende a ser maior nas empresas de capital