ditadura
No dia 25/04/2014 assistimos á uma palestra no Colégio Marista Arquidiocesano, contando com a ilustre presença de Gilberto Souza, Antônio Rolbin, e Juvelino. Além dos incríveis relatos de Antônio Funari, Vicente Trevas e Chico Bezerra.
Ao longo dessa palestra aprendemos conceitos importantes, o primeiro deles foi a dor, a dor do perseguido e da família, uma dor que não é possível ser sentida hoje em dia, e sendo comprovado que permanece na família por 5 gerações.
O segundo conceito e aquele que afetou a maioria da população foi o silêncio, ou seja, a repressão severa de quem queria falar. Instaurado no dia 13 de outubro de 68 conhecido como CENSURA.
Logo então passamos para um termo extremamente importante, apontado por um dos palestrantes, a Justiça de transição que consiste em medidas organizadas pelo Estado e com o apoio do povo para a efetiva democratização das instituições e das práticas de uma sociedade, ocorrendo sempre depois de um regime ditatorial. Consistia na reparação dos erros cometidos, a investigação dos fatos e responsabilização dos agentes causadores, dando para a sociedade o direito a verdade e o acesso a informação, com uma política de memória, com o fortalecimento das instituições democráticas e suas devidas reformas, essas instituições seriam: a policia civil e militar, o sistema judiciário e O Ministério da Justiça.
Darci Paulino , promotor de justiça afirmou: “ Tomei um choque, e me orgulho dele. Porém sou humilde por outros 400 que tomaram muitos outros, ou até deram a vida por seus direitos.” Completando sua fala afirmando que um general matou até aqueles que não faziam luta armada, e degolou o partido Comunista brasileiro.
Uma pergunta foi feita por Giulia Fellipin dos Santos: “ A violência que tinha na ditadura prevalece até hoje?” e infelizmente a resposta foi positiva, as nossas prisões são cheias de torturados, um tratamento que nem é registrado nas delegacias, muitos morrem por faltas de