Ditadura no Brasil
O regime Militar no Brasil ocorreu no período de 1964 a 1985, configurando-se como um momento de extrema amargura, onde governado por militares, tinha como principais características: a falta de democracia, as perseguições políticas, a interrupção de direitos constitucionais, a censura, a concentração de renda, a repressão e violência a todos contrários a este sistema de governo.
A situação da sociedade brasileira neste período de regime militar faz com que o serviço social assuma uma prática modernizadora, mudando a postura da prática do Serviço Social, marcando assim o início do Movimento de Reconceituação do Serviço social. No Brasil sua renovação, teve três pontos norteadores: Perspectiva modernizadora, Perspectiva de Reatualização do conservadorismo e perspectiva da ruptura.
A Reconceituação do Serviço Social foi marcada por um esforço para o desenvolvimento da ação profissional. Neste momento configurou-se um processo de questionamento e reflexões críticas da profissão.
Tais questionamentos, motivados pelas pressões sociais, também foram marcados pela ruptura do Serviço Social tradicional, possibilitando um vínculo dos profissionais com as classes populares, em perspectiva de transformação social.
A Ditadura Militar no Brasil
Entre 31 de março e 1º de abril de 1964, o presidente João Goulart - que havia assumido a presidência após a renúncia de Jânio Quadros, em 1961 - foi destituído do poder pelos militares, apoiados não só pelas classes conservadoras ou pela elite, mas também por amplos setores das classes médias, descontentes com a crescente influência política de lideranças sindicais esquerdistas no governo federal.
A sublevação militar partiu de vários pontos do país. No dia 1º de abril, Goulart abandonou o poder, ordenou a cessação de toda e qualquer resistência e seguiu para o exílio no Uruguai.
Depois de quinze dias em que a presidência foi ocupada pelo presidente Câmara dos Deputados, Pascoal Ranieri Mazzilli (sob a tutela