ditadura no brasil
Esta também deveria ser a conceituação utilizada pelo Brasil, todavia, infelizmente esse caminho não foi trilhado. O caminho que enveredamos foi o de esquecimento, convenientemente iniciado pelo governo de Figueiredo, o ultimo ditador.
O presidente João Baptista Figueiredo assumiu o governo a partir de 1979, por meio de eleições indiretas.
Em razão das pressões de grande parte da sociedade o então presidente assumiu o compromisso de realizar abertura política para a instalação da democracia no país.1
Mediante essa abertura, foi promulgada a lei da Anistia (do grego amnestía, "esquecimento"; pelo latim tardioamnestia) que permitiu aos que foram punidos pela ditadura, serem perdoados, de modo que os exilados puderam regressar ao país, e os que tiveram seus direitos políticos cassados foram reabilitados na sua cidadania. Contudo, os militares que se negaram a fazer parte do golpe não puderam voltar às forças armadas.
Ademais, essa anistia viabilizou o esquecimento dos crimes cometidos pelos próprios militares. Todos saíram ganhando. Quase todos, isso porque as famílias dos milhares desaparecidos, as muitas vítimas de tortura, entre outras ilegalidades praticadas não puderam ver uma justiça ser efetivada.
A Anistia proposta pela sociedade civil no período de desfazimento do regime tinha como objetivo anistiar os presos políticos que foram sequestrados, torturados e estuprados nos porões da ditadura, não seus carrascos, beneficiados pelo projeto apresentado pelo governo do general João Batista Figueiredo.
Evidencia-se que a abertura ao diálogo pela redemocratização trouxe um preço muito alto ao