ditadura militar no ENEM
1964
Em 31 de março, um golpe político-militar depõe João Goulart da Presidência da República. O Ato Institucional nº 1, um decreto editado pelos militares que prevê a suspensão dos direitos políticos dos opositores ao regime por dez anos. O general Humberto de Alencar Castello Branco (Arena) toma posse como presidente.
1965
Extinguem-se os partidos políticos existentes e institui-se o bipartidarismo, com a Aliança Renovadora Nacional (Arena), de apoio ao governo, e o MDB (Movimento Democrático Brasileiro), de oposição.
1966
São suspensas as eleições diretas para cargos executivos. O Congresso, ao protestar, é posto em recesso por um mês.
1967
O marechal Costa e Silva toma posse como presidente da República. Líderes da oposição organizam uma frente ampla contra o governo militar.
1968
A oposição é reprimida com violência. O Ato Institucional nº 5, novo decreto editado, marca o endurecimento do regime, agora abertamente ditatorial.
1969
Costa e Silva é afastado do governo por motivos de saúde. Uma junta dos ministros militares assume provisoriamente o governo. A alta oficialidade das Forças Armadas escolhe o general Médici (Arena) para presidente.
1970
A oposição ao regime se torna mais intensa, com guerrilhas na cidade e no campo. Os militares reagem com violência. Nos "porões" da ditadura, passam a ocorrer mortes, desparecimentos e torturas.
1971-1973
A repressão militar vence a guerrilha. Simultaneamente, o país experimenta um momento de desenvolvimento econômico que ficou conhecido como "o milagre econômico brasileiro". A economia cresceu, houve o aumento da dependência do petróleo importado e do capital externo e as desigualdades sociais se aprofundaram, mas logo apresentou sinais de decadência após a crise do petróleo.
1974
O general Ernesto Geisel (Arena) assume a presidência, enquanto o MDB conquista uma vitória expressiva nas eleições legislativas.
1975-1976
Morte de Vladmir Herzog
Geisel representa a ala moderada dos