Estudante

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

HOBSBAWM, Eric. A Era do Capital, 1975, pp. 17-82

Introdução
“Capitalismo” é introduzido no vocabulário por volta de 1860, e a sociedade capitalista acredita que o sucesso econômico baseava-se na “competição da livre iniciativa privada, no sucesso de comprar no mercado mais barato e vender no mais caro”. Este modelo econômico deveria criar um mundo com “contínuo e acelerado progresso material e moral”. pp.17
As outras partes do mundo se aproximariam gradual de se tornarem uma “nação-estado” com direito de propriedade e direitos civis presentes na Constituição garantindo governos eleitos e a participação do povo na política sem ameaças a burguesia. pp.17
1789 a 1848 foram anos marcados por dois grandes processos de revolução: Revolução Industrial na Inglaterra e as mudanças políticas na França, nas quais triunfou uma nova sociedade. pp.18
1848 – Primavera dos Povos: trabalhadores começam a se organizar e diversos países da Europa tem seus governos ameaçados por trabalhadores. “Pareceu ser a consequência (...) da era das duas revoluções.” pp.18
Apesar da hesitação da burguesia em assumir o papel político de destaque, esta foi a era de seu triunfo, em que o modelo de capitalismo industrial e todo o aparato político e social que o segue teve seu destaque. pp.19
“O triunfo burguês foi breve e temporário”, em 1873 começou o que seria uma depressão do comercio e da indústria, a “Grande Depressão” pp.21

Primeiro Capítulo – “A Primavera dos Povos”

Em 24 de fevereiro de 1848, Karl Marx e Friedrich Engels publicaram o chamado Manifesto do Partido Comunista, corroborando com o temor da era das revoluções, já que se existia o grande exemplo da derrocada da monarquia francesa com posterior proclamação da república. Pp.25
A proclamação da república na França foi seguida pelo surgimento de diversos focos revolucionários nos países vizinhos e “em poucas semanas nenhum governo ficou de pé”. Tendo repercussões Em