Distribuição
A essência da análise do comportamento é identificar o comportamento e as conseqüências; alterar as conseqüências; ver se o comportamento muda. Analise de contingências é um procedimento ativo, não uma especulação individual. È um tipo de experimentação que acontece não apenas no laboratório, mas também no mundo cotidiano. Analistas do comportamento eficientes estão sempre experimentando, sempre analisando contingências, transformando-as e testando suas analises, observado se o comportamento critico mudou... Se for incorreta, a ausência de mudança comportamental demandará uma abordagem diferente. (Sidman, 1995).
O trecho acima expressa, com maestria, a essência da analise do comportamento: identificar relações funcionais entre os comportamentos dos indivíduos e sua conseqüência. Chamamos esse tipo identificação de relações de Analise Funcional (ou, como colocado por Sidman, de análise de contingência).
O eixos fundamentais de uma analise funcional ao os paradigmas respondente e, principalmente, o operante. A análise funcional nada mais é do que a busca dos determinantes da ocorrência do comportamento. Sob uma perspectiva behaviorista radical, esses determinantes estão na interação do organismo com o meio. Skinner defende a existência de três níveis de causalidade do comportamento, que, em maior ou menor medida, estarão sempre atuando em confluência na ocorrência ou não de uma resposta do comportamento. São eles: a) Filogênese – a nossa interação com o meio advém da evolução de nossa espécie. Nossa característica fisiológica e alguns traços comportamentais (comportamento reflexos e padrões fixos de ação) são determinados pela filogênese. b) Ontogênese individual – esse nível de analise aborda a modificação do comportamento pela interação direta com o meio durante a vida do organismo. Para Skinner esse seria o nível de analise ao qual a psicologia deveria se concentrar os seus esforços, uma vez que são os determinantes do comportamento mais