Distribuição eletrônica
A eletrosfera de um átomo é a região em que se localizam os elétrons (carga negativa). A partir do modelo de Bohr descobriu-se que a eletrosfera apresenta camadas ou níveis de energia.
Então, começou-se a pensar de que maneiras esses elétrons estariam dispostos nessas camadas da eletrosfera e com base em diferentes estudos foi elaborado Modelo Atômico de Orbitais.
Um orbital ou subnível é a região do espaço onde é máxima a probabilidade de se encontrar um determinado elétron. Existem diferentes tipos de orbitais:
- orbitais s: todas as camadas eletrônicas apresentam esse orbital que possui forma esférica e pode conter, no máximo, 2 elétrons.
- orbitais p: a partir da segunda camada eletrônica (camada L), além de um orbital s, poderão surgir até três orbitais alongados e denominados orbitais p que também podem conter, no máximo, 2 elétrons. - orbitais d: a partir da terceira camada eletrônica começam a aparecer os orbitais d, com forma complexa, podem surgir até cinco desses orbitais e podem conter, no máximo, 2 elétrons.
- orbitais f: a partir da quarta camada eletrônica podem surgir até sete orbitais f, contendo, no máximo, 2 elétrons.
Desta forma, podemos dizer que cada camada eletrônica pode conter, no máximo, as seguintes quantidades de elétrons:
Camada
ou eletrônico Nível Orbitais ou eletrônicos
subníveis Quantidade elétrons K ou 1
s2
2
L ou 2
s2, p6
8
M ou 3
s2, p6, d10
18
N ou 4
s2, p6, d10, f14
32
O ou 5
s2, p6, d10, f14
32
P ou 6
s2, p6, d10
18
Q ou 7
s2
2
de
É importante deixar claro que a tabela ao lado apresenta as quantidades máximas de elétrons possíveis para cada camada eletrônica, no entanto, é preciso analisar a eletrosfera de cada elemento para conhecer a maneira como seus elétrons estão dispostos.
Por exemplo, o elemento enxofre, que apresenta 16 elétrons no total, apresenta a seguinte configuração: 16S:
- K com 2