distribuiçao de royalties

Distribuição dos Royalties

È certo de que a exploração da camada de Pré-Sal trará vários benefícios para a economia e a população brasileira. Porém também acarretará em uma série de prejuízos, principalmente para as áreas próximas a exploração. O primeiro dano a ser pensado para as cidades próximas é a devastação ambiental. A perfuração liberará monóxido de carbono que estava preso há milênios para a atmosfera, significando um grande aumento em pouco tempo do principal gás responsável pelo aquecimento global. Outros problemas seriam a favelização e aumento da violência, causados pela grande migração de pessoas relacionadas a uma atividade deste porte. Calcula-se que existam de 40 bilhões e 80 bilhões de barris de petróleo nos campos pré-sal, de acordo com José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras, a exploração causará um aumento na produção de 1,9 milhão de barris por dia para 4,1 milhões de barris por dia. Segundo o engenheiro mecânico Paulo Metri, conselheiro da Federação Brasileira de Associações de Engenheiros (Febrae) e funcionário da Comissão Nacional de Engenharia Nuclear (CNEN), o lucro estimado é de 10 trilhões de dólares para o Brasil. Um bom exemplo de como esse capital seria eficiente seria de que somados com o 3% do PIB já destinados à educação, possibilitaria a erradicação do analfabetismo no Brasil. A forma ideal de distribuição dos royalties do Pré-Sal seria semelhante a da mineração no Brasil (65% das receitas para municípios produtores, 23% para os estados onde se localizam e 12% para a União), privilegiando as áreas de retirada, já que são afetadas diretamente e de maneira imediata. O valor de repasse para a União seria um pouco maior, e para os municípios menor, chegando aos números em 45% das receitas para os municípios afetados, 25% para os estados afetados e 30% para todo o país. Um capital investido de forma concentrada muito maior que o investido em toda a União poderia desequilibrar a economia nacional. Essa forma de