Distorção da auto-imagem
Edvaldo Efigênio Cordeiro de Santana (edvaldocalumbas@hotmail.com)
Renata Ferreira Lobo
Trabalho de Conclusão de Curso – Professora Helda Barros
Resumo
Existe uma forte tendência cultural em considerar a magreza como uma situação ideal de aceitação social entre homens e mulheres, essa grande pressão social acaba gerando uma insatisfação corporal em pessoas adulto jovens. Este estudo avalia a auto-percepção da imagem corporal, distorção da imagem corporal subestimada e superestimada, insatisfação e satisfação da imagem corporal, fazendo um comparativo entre universitários do curso de Fisioterapia e do curso de Moda e Estilo. Como instrumentos foram utilizados o BSQ (Body Shape Questionnaire) que avalia a satisfação da auto-imagem corporal e a Escala de Figuras de Silhuetas que avalia o nível de distorção da auto-imagem corporal. A amostra foi composta de 100 universitários, sendo 50 universitários do curso de Fisioterapia e 50 universitários do curso de Moda e Estilo, de ambos os sexos, sem restrição de peso e idade entre 20 e 40 anos. Os resultados obtidos mostraram que os universitários de ambos os cursos tiveram IMC médio dentro do padrão eutrófico, porém, os universitários do curso de Fisioterapia apresentaram maior índice de distorção e insatisfação em relação aos estudantes de Moda e Estilo.
Introdução
A imagem corporal tem sido descrita como a capacidade de representação mental do próprio corpo pertinente a cada indivíduo, sendo que esta imagem envolve aspectos relacionados à estrutura (como tamanho, dimensões) e à aparência (forma, aspecto), entre vários outros componentes psicológicos e físicos da imagem corporal (BRAGGION, 2000). Independente da presença ou não de distúrbios, devidamente caracterizados, como representação psicológica, a imagem corporal integra os níveis físico, emocional e mental