Dispersão de frutos e sementes
Os frutos e pseudofrutos fazem parte de nossa vida, mas muitas vezes não temos a consciência do que eles são e qual sua importância ecológica.
Frutos são, na verdade, o resultado de transformações que ocorrem na flor, após sua fecundação. Após o amadurecimento, os frutos e as sementes devem se libertar da planta mãe e serem disseminados de maneira eficiente em locais adequados para o desenvolvimento de novas plantas, isso possibilitará a sobrevivência da espécie e inibe a competição, pois, se todas as sementes de uma planta permanecerem muitos próximas, podem faltar condições para a germinação e o desenvolvimento das novas plantas.
O processo de dispersão pode ocorrer de várias maneiras e depende da estrutura do fruto e da semente. O ser humano pode realiza-la como os diversos agentes naturais: vento, água e animais.
O espalhamento de sementes é chamado de dispersão, e existem várias maneiras de realização da dispersão:
Anemocoria, ou dispersão pelo vento. Os frutos são secos e deiscentes, com sementes pequenas e leves, normalmente apresentando estruturas aerodinâmicas que auxiliam o vôo, sendo por isso, conhecidas por sementes aladas.
Autocoria é a dispersão por mecanismos da própria planta, que lança suas sementes pelas redondezas por algum mecanismo particular ou simplesmente libera as sementes diretamente no solo.
Hidrocoria, ou dispersão pela água, inclui frutos com boa capacidade de flutuação e durabilidade no meio aquático. Ocorre em plantas de locais alagados ou próximos de cursos de água ou do mar.
Zoocoria, ou dispersão por animais. Grande parte das estratégias de dispersão de sementes, especialmente nos trópicos, envolve a participação ativa ou passiva dos animais.
Artiodactilocoria, ou dispersão por ungulados: freqüentemente, esse tipo de dispersão se dá pelo processo de ruminação ou por transporte para outro local por estes agentes. Chiropterocoria, ou dispersão por morcegos. Morcegos